Após anos de intensa disputa judicial, a família de Gugu Liberato finalmente resolveu as questões envolvendo a herança bilionária deixada pelo apresentador, estimada em R$ 1,4 bilhão. A decisão encerra um conflito que dividiu os familiares e revelou aspectos privados da vida do apresentador, que faleceu em 2019 após um acidente doméstico em Orlando, nos Estados Unidos. No testamento, Gugu destinou 75% de seus bens aos filhos e 25% aos sobrinhos, deixando de fora a mãe de seus filhos, Rose Miriam di Matteo.
Rose Miriam, que não foi mencionada no testamento, entrou com uma ação judicial buscando o reconhecimento de união estável com o apresentador, o que lhe garantiria metade do patrimônio. No entanto, em agosto de 2024, ela decidiu abrir mão do processo, alegando que não precisava provar a relação que manteve com Gugu. A renúncia permitiu que a divisão dos bens seguisse conforme estipulado no testamento, pondo fim ao imbróglio.
A batalha foi ainda mais complexa com a entrada de Thiago Salvático, chef de cozinha que também alegou união estável com o apresentador, mas desistiu de sua ação após apresentá-la inicialmente. Esse cenário resultou em grande exposição midiática, o que foi motivo de tristeza para João Augusto, filho mais velho de Gugu. “Meu pai era extremamente discreto, e foi doloroso ver tudo isso divulgado publicamente”, desabafou João, que na época do falecimento tinha apenas 18 anos.
Outro ponto marcante foi a postura de Aparecida Liberato, irmã de Gugu, que abriu mão de parte da herança à qual tinha direito como inventariante. “Cumpri meu papel com lealdade e amor ao meu irmão”, declarou Aparecida, demonstrando grande respeito pelo legado do apresentador. Com o acordo firmado, a família agora busca seguir em paz, respeitando a vontade de Gugu.
