Os valores de risco para a pressão arterial no Brasil foram atualizados. Segundo uma nova diretriz, endossada por três sociedades médicas, agora os cardiologistas devem considerar números entre 12 por 8 (120-139 mmHg sistólicos e/ou 80-89 mmHg diastólicos) como pressão arterial de risco, classificando essa faixa como pré-hipertensão.
O documento, elaborado pelas sociedades brasileiras de Cardiologia, Nefrologia e Hipertensão, foi divulgado nesta quinta-feira, 18, no 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia. Vale destacar que esses números levam em conta a medida da pressão feita no consultório, por um especialista.
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, segundo o Ministério da Saúde. Até então, a marca considerada de risco deveria estar entre 121 e 139 mmHg e a pressão diastólica (mínima) entre 81 e 89 mmHg.
No entanto, para hipertensão arterial mantém-se igual ou maior que 140 e/ou 90 mmHg ou 14 por 9. Também medido no consultório.
Os novos critérios de diagnóstico estão alinhados com as diretrizes internacionais divulgadas no Congresso Europeu de Cardiologia, em setembro de 2024.