As assessorias de comunicação das concessionárias de energia divulgaram que “não há previsão de conclusão de consertos diante das condições climáticas muito adversas para o trabalho das equipes”.
Na terça-feira (17), a rajada mais forte de vento foi registrada em São José dos Ausentes, na Serra: 95,8 km/h. Em outras regiões do estado, houve rajadas de 55,1 km/h (Tupanciretã, no Centro do estado) até 86,8 km/h (em Vacaria, na Serra).
Essa foi a cidade com a menor temperatura registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 0°C, com sensação de -11,0°C. A temperatura foi tão baixa que nevou na região da serra gaúcha.
A falta de luz foi o maior problema causado pela tempestade que o poder público identificou na manhã desta quarta.
Houve destelhamentos de edifícios em duas cidades no Litoral Norte: Três Cachoeiras e Tramandaí, um hospital sofreu danos e precisou remanejar pacientes de setor, mas os municípios resolveram com recursos próprios, apesar da oferta de ajuda do governo do estado.
De acordo com a meteorologista Vanessa Gehm, da Defesa Civil estadual, ações de prevenção praticadas por parte da população e dos serviços públicos foram essenciais para minimizar os estragos.
“Em âmbito de Defesa Civil, que visa a prevenção, foi bem importante [a prevenção] para que a população não fosse pega desprevenida. Tivemos rajadas de vento entre 80 e 95 [km/h] na faixa leste, muito próximo do previsto, que em nível de rajadas de vento são muito intensas”, destacou, sinalizando que estações meteorológicas apontaram esse nível no Sul e na Serra do RS.
Serviços foram afetados pela tempestade e autoridades em segurança deram orientações à população por questão de segurança. Houve desvio de voos, o comércio foi fechado e aulas em instituições de ensino foram canceladas.
“Pela Defesa Civil, ainda vamos avaliar a necessidade de um novo alerta via SMS. As rajadas de vento vão variar entre 50 e 70 km/h, especialmente na faixa leste, o que deixa o mar bastante agitado”, explica a meteorologista.