Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, morreu nesta terça-feira (9), aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.
Em fevereiro deste ano, ela já tinha sido hospitalizada em estado “extremamente delicado”, porém, se recuperou e voltou para casa uma semana depois. A segunda e mais recente internação foi no último dia 21 de março. Em abril de 2022, a família anunciou que o câncer de Rita Lee estava em remissão e a roqueira estava curada. Desde então, o tumor não tinha apresentado sinais de retorno.
Rita Lee Jones de Carvalho nasceu no último dia do ano de 1947, na capital paulista. Foi filha do dentista Charles Fenley Jones e da pianista Romilda Pádua Jones. A cantora iniciou a trajetória na música como pianista.
Em 1966, Rita formou a banda paulista batizada de “Os Mutantes”. O trio era com Arnaldo Baptista no baixo, teclado e vocais; Rita no vocal e Sérgio Dias na guitarra, baixo e vocais. O grupo acompanhou artistas consagrados e participou de gravações do disco coletivo Tropicália ou Panis et Circensis e dos LPs de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Com o envolvimento no Tropicalismo, o conjunto tornou-se referência no rock de vanguarda da música brasileira nos anos 60. Rita integrou a banda até 1972, se consagrando no cenário musical do país.
No ano seguinte, até 1978, juntou-se a outra banda: Tutti Frutti. Seus primeiros álbuns solos foram lançados em 1970 e 1972: “Build Up” e “Hoje é o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida”, respectivamente. Mas foi em “Rita Lee” (1980) que a cantora consagrou-se como figura pop no país. Composto por grandes hits, como Baila Comigo, Lança Perfume, Caso Sério, Bem-me-quer, Nem Luxo Nem Lixo, Banho de Espuma, entre tantos outros.
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