O Papa Francisco presidiu a missa de Páscoa neste domingo (31) em meio a preocupações renovadas com a saúde do pontífice de 87 anos.
Na sua tradicional mensagem de Páscoa, proferida diante de dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Francisco abordou os conflitos na Europa e no Oriente Médio, condenando a guerra como um “absurdo”.
Francisco retirou-se dos serviços religiosos da Sexta-Feira Santa no último minuto para “preservar a sua saúde” durante o resto das celebrações do fim de semana, segundo o Vaticano. O Papa vinha conduzindo as liturgias da Semana Santa e, no sábado (30), presidiu a Vigília Pascal na Basílica de São Pedro.
Os observadores papais têm monitorado de perto o bem-estar do octogenário desde o ano passado, quando ele foi operado no abdômen e foi hospitalizado com bronquite.
O Papa foi hospitalizado para exames nas últimas semanas. Ele também contou com seus assessores para ler alguns de seus discursos em momentos em que sofria de resfriados, gripes ou crises de bronquite.
Durante o seu discurso de domingo, Francisco reiterou o seu apelo a um “cessar-fogo imediato” na guerra entre Israel e Hamas, ao mesmo tempo que pediu que “o acesso à ajuda humanitária seja garantido a Gaza” e a “imediata libertação dos reféns”.
No que diz respeito à guerra na Ucrânia, o pontífice disse que ambos os lados deveriam envolver-se numa “troca geral de prisioneiros”. As crianças atingidas pela guerra, disse ele, “esqueceram-se de como sorrir”.
Francisco também pediu ajuda para aqueles que sofrem com a “insegurança alimentar e os efeitos das alterações climáticas” e pediu a todos aqueles com “responsabilidades políticas” que parem comdo tráfico de seres humanos.