A menos de dez meses para as eleições de outubro, as articulações de candidaturas para o governo do Rio Grande do Sul já se iniciaram e o xadrez político local aponta para embates entre postulantes aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que tentam conquistar o título de candidato bolsonarista no estado: o ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni (DEM) e o senador Luis Carlos Heinze (PP).
Em 2018, o Rio Grande do Sul deu 52,63% dos votos válidos ao então candidato Bolsonaro, na época filiado ao PSL, à Presidência da República. Para o pleito deste ano ao Palácio Piratini, recentes pesquisas eleitorais indicam a liderança do atual governador, Eduardo Leite (PSDB), e do ex-governador José Ivo Sartori (MDB), mas ambos já demonstraram que não serão candidatos, o que abre espaço para a ascendência de Lorenzoni.
Em um quadro sem a presença do atual e do ex-governador, Lorenzoni aparece com 20% dos votos. Já Heinze, que ganhou visibilidade com a CPI da covid-19, no Senado Federal, tem 4%.
Fonte: Correio do Povo