A Polícia Civil de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, divulgou que Davi Izaque Martins Silva, de 26 anos, namorado e principal suspeito da morte da médica Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, afirmou ter usado drogas antes de cometer o crime.
Thalita foi encontrada morta, dentro de uma mala, em seu apartamento, na tarde de sexta-feira, 18/08. Segundo a Polícia Civil, ela foi morta a facadas. Davi foi preso no sábado, 19/08.
O delegado titular da Delegacia de Homicídios de São José do Rio Preto, Alceu Lima de Oliveira Júnior, revelou que o suspeito contou ter usado cocaína e comprimidos de ecstasy, além de ter ingerido cerveja com os amigos antes de voltar para o apartamento onde residia com a namorada.
Ao voltar para o imóvel, o casal teria iniciado uma discussão por causa do consumo de drogas do rapaz. Conforme o depoimento do suspeito, quando a namorada já estava dormindo, ele a atacou com facadas.
A polícia acredita que a médica queria terminar o relacionamento, mas Davi não aceitava porque dependia financeiramente dela e não queria abrir mão do padrão de vida que a namorada proporcionava.
O namoro do casal durou três anos. Há um ano e quatro meses, eles viviam juntos, no apartamento dela.
Relembre o caso
O corpo da médica foi encontrado dentro de uma mala, na tarde de sexta-feira, 18/08.
A Polícia Militar (PM) foi acionada por uma amiga, que foi até a residência verificar porque Thalitta não respondia as mensagens da mãe, que mora em outro Estado. Ao chegar no prédio, o porteiro informou que a médica não havia saído da residência. Estranhando a situação, a amiga acionou a PM.
Ao entrar no quarto, os policiais encontraram a vítima morta, com o corpo nu, dentro de uma mala. Ela apresentava diversos cortes no rosto. Além disso, o banheiro do apartamento estava ensanguentado.
