O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou, em setembro, o mandante e o executor de um homicídio ocorrido no dia 1º de março deste ano, em frente a uma padaria, em Farroupilha. O promotor de Justiça, Rodolfo Grezzana, diz que um dos denunciados atirou em um homem a mando do segundo denunciado devido a disputas por tráfico de drogas no município.
O executor, de 21 anos, se encontra na Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, e o suspeito de dar as ordens, que tem 29 anos, está preso no Centro de Detenção Provisória de Sorocaba, em São Paulo.
Segundo Grezzana, o crime, ocorrido por motivo torpe, foi cometido mediante emboscada pelo fato de que o atirador já aguardava a chegada da vítima que, costumeiramente, almoçava em um restaurante nas proximidades de onde houve o assassinato.
Conforme a denúncia, o homicídio também foi praticado mediante recurso que impossibilitou a defesa, além do fato de que o delito resultou em perigo comum, já que os tiros foram desferidos em via pública, no Centro da cidade, no início da tarde.
Rodolfo Grezzana destaca que o crime “foi cometido para assegurar a vantagem de outro crime, qual seja, a vantagem do tráfico de drogas em Farroupilha”.
O crime
Um homem, identificado como Marcelo Mangia, de 43 anos, levou pelo menos quatro tiros na área central de Farroupilha, no início de março. A arma utilizada era uma pistola calibre 9 milímetros, que não foi localizada.
Segundo a denúncia, tanto o autor dos tiros, quanto o mandante do homicídio, pertencem a uma mesma facção criminosa gaúcha. Já o homem assassinado pertencia a uma facção rival. A vítima possuía antecedentes criminais, por tráfico.