Morreu neste domingo, 20, aos 50 anos, a cantora e empresária Preta Gil, filha do músico Gilberto Gil. Preta estava nos Estados Unidos fazendo um tratamento para complicações em decorrência de um câncer no intestino. Ela anunciou publicamente o diagnóstico de saúde em 2023 e, deste então, dividia nas redes sociais notícias sobre seu quadro clínico.
Em comunicado divulgado nas redes sociais, a família Gil afirmou que neste momento está cuidando dos procedimentos para repatriação do corpo de Preta ao Brasil. “Assim que possível divulgaremos informações sobre as despedidas”, diz a nota.
No dia 18 deste mês, amigos da cantora publicaram fotos com ela em Nova Iorque. “Em uma só estrada somos bem mais fortes”, escreveu Duh Marinho na legenda da publicação.
Entenda o caso de Preta Gil
A cantora tratava um câncer de intestino desde 2023. Entre os sintomas que a fizeram suspeitar de um problema de saúde estavam uma intensa constipação intestinal e fezes achatadas, com muco e sangue. À época, ela realizou sessões de radioterapia e tratamento cirúrgico. A artista também passou por uma histerectomia total abdominal, procedimento que consiste na remoção do útero.
Após o tratamento primário, entrou em uma fase sem manifestação da doença, comumente chamada de “remissão”, segundo médicos ouvidos pelo Estadão. Em outras palavras, o câncer não era mais detectável por exames físicos, de imagem, tomografia e/ou sangue.
Recentemente, no entanto, a doença voltou a se manifestar. Preta realizou uma cirurgia em dezembro do ano passado para a retirada de tumores e precisará utilizar uma bolsa de colostomia definitiva. A bolsa coleta fezes ou urina em uma espécie de saco externo ao corpo a partir de uma abertura feita na cavidade abdominal.
Desde março, a cantora relatou uma nova dificuldade: o esgotamento de tratamentos que possam ajudar na remissão da doença aqui no Brasil. Ela explicou, durante uma passagem pelo Domingão com Huck, que iria aos Estados Unidos com o objetivo de tentar novos métodos de tratamento.
A cantora estava hospedada em Nova York desde maio. Para realizar o tratamento com medicação experimental, Preta precisa percorrer cerca de 400 quilômetros de Nova York até Washington, onde está localizado o centro médico especializado.
