O mercado de energia solar é um dos mais promissores entre as energias renováveis, graças à sua difusão em praticamente todos os segmentos, como comércios, residências e indústrias. As facilidades de financiamento a partir de bancos e cooperativas e a popularização desta matriz energética são vantagens estratégicas que cada vez mais ampliam seu potencial de crescimento, que é de ordem exponencial no Rio Grande do Sul e Brasil.
“Quanto mais se utiliza a tecnologia, mais ela acaba sendo barateada. Isto é um fenômeno mundial que chegou no nosso país”, afirma Frederico Boschin, conselheiro nacional da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), além de diretor técnico e conselheiro do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia RS). De acordo com ele, instalações de energia solar são bastante modulares, o que permite uma aplicação bastante personalizada conforme a necessidade.
O custo está bastante facilitado, graças às linhas de crédito desenvolvidas por instituições que veem na geração energética a partir da luz do sol um mercado ainda largamente inexplorado. De acordo com a ABGD, o Brasil ultrapassou, em março deste ano, a marca de 10 gigawatts (GW) de geração distribuída, como é chamada a energia gerada a partir de fontes próprias, e deve superar a barreira dos 15 GW até o final deste ano.