O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou nesta quinta-feira (24) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “fujão” e definiu a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, como uma “vergonha”.
“Fez as bobagens que fez, agora mandou o filho dele sair de deputado federal e ir para Washington pedir para que o presidente Trump intervenha no Brasil. É uma vergonha, isso é uma falta de caráter. É falta de coragem”, disse Lula.
“O filho do Bolsonaro, do fujão, porque nem sei como é que aquele cara chegou a ser tenente do Exército. Porque… se borrou todo. Perdeu as eleições, ficou dentro de casa chorando, chorando, não podemos deixar esse Lula tomar posse, não podemos deixar, preparou um golpe, nós ficamos sabendo, a polícia investigou, eles mesmos se delataram”, disse em outro momento.
Em outro momento, ao comentar sobre a sua prisão, Lula disse que ofereceram a ele um acordo para ir para casa sob a condição de usar tornozeleira, mas que ele não aceitou e negou usar tornozeleira o uso do equipamento.
“Fiquei 580 dias preso. Vieram me oferecer um acordo para eu ir para minha casa com uma tornozeleira. Eu disse: não tem acordo, não troco minha dignidade pela minha liberdade. Não vou colocar tornozeleira, porque não sou pombo correio”, afirmou.
Medidas no Congresso
Lula também voltou a se referir à reforma da renda enviada ao Congresso. “Queremos descontar das pessoas que ganham menos e cobrar um pouco mais da que ganham mais de um milhão [de reais] por ano. Estamos apenas fazendo justiça social, justiça fiscal. Estamos tirando de quem ganha dez vezes por dia para aquele que come uma vez por dia.”
O Planalto tem investido nesta pauta de “pobres x ricos” como forma de buscar alavancar a popularidade do governo.