Numa manhã de domingo, há quase 10 anos, o Brasil acordava com a notícia de um incêndio trágico na boate Kiss, em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. Ao todo, 242 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas na tragédia, que completa uma década nesta sexta-feira (27).
Situação atual
Os quatro réus no processo, dois sócios da boate e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, chegaram a ser condenados por um júri no final de 2021. No entanto, o Tribunal de Justiça anulou as condenações e determinou a realização de um novo julgamento.
Eles respondem por 242 homicídios consumados e 636 tentativas de homicídio:
- Elissandro Callegaro Spohr, sócio da boate
- Luciano Augusto Bonilha Leão, produtor e auxiliar da banda
- Mauro Lodeiro Hoffmann, sócio da boate
- Marcelo de Jesus dos Santos, músico da banda
Atualmente, o processo está na Secretaria da 1ª Câmara Criminal para diligências. Depois da conclusão dessa etapa, o caso será encaminhado para a 2ª Vice-presidência do TJ analisar se admite os recursos especial e extraordinário movidos pela acusação e pelas defesas.
Um recurso pede a retomada do julgamento na 1ª Câmara, enquanto o outro quer a prisão provisória dos réus. Se os recursos forem admitidos, eles seguirão para análise das instâncias superiores, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), que vão decidir se aceitam ou não os pedidos.