O governador Eduardo Leite realizou uma série de reuniões nesta quinta-feira, 27, em São Paulo, com diretores de companhias aéreas que operam no Rio Grande do Sul.
Leite conversou com representantes das empresas Azul, Latam e Gol para discutir alternativas que auxiliem na ampliação do número de voos no Rio Grande do Sul. Principal terminal do Estado, o Aeroporto Salgado Filho está com atividades suspensas devido à enchente de maio.
O governo calcula que o fechamento do Salgado Filho pode impactar o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul em 0,5% em 2024. Considerando todos os setores atingidos, o cálculo é de uma perda de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,2 bilhões até o fim do ano. Nas conversas com os executivos das companhias, o governador ressaltou que os aeroportos de Caxias do Sul, Santa Maria, Torres, Passo Fundo e, principalmente, o de Pelotas, podem absorver parte da demanda reprimida.
Antes da enchente, o Rio Grande do Sul tinha cerca de 2,8 mil voos mensais, sendo a maior parte (2,4 mil) em Porto Alegre. Em junho, o Estado deve encerrar o mês com menos de 400 voos realizados.
“Melhorar a conexão aérea é fundamental para o desenvolvimento do nosso Estado, especialmente nessa situação emergencial que a gente está vivenciando. Recebemos informações que nos deixam com muito otimismo de que, em breve, nesses próximos dias, a gente tenha anúncios de novos voos para o Estado. Estamos comprometidos a garantir para o Rio Grande do Sul a volta à normalidade, ou algo mais próximo da normalidade em termos de conexões aéreas, enquanto o aeroporto de Porto Alegre não estiver pronto”, destacou Leite.
Mais cedo, ainda em São Paulo, o governador participou da abertura e de um painel do Global Agribusiness Forum (GAFFFF). O evento reúne autoridades no mundo todo para discutir os desafios do agronegócio. Na sua fala, Leite reforçou a importância do setor para a economia gaúcha e brasileira. O governador ressaltou, ainda, as medidas do governo em torno da produção sustentável.