Uma cena inusitada chamou a atenção dos motoristas e de moradores de Porto Alegre, na noite desta segunda-feira. Usualmente avistado no Aeroporto Salgado Filho, um avião “invadiu” as ruas da Capital. Na verdade era o transporte de um Boeing 737/200 na carga de um longo caminhão, que fará parte de um projeto de entretenimento.
O translado afetou o trânsito em seu trajeto da rua Augusto Severo, 797, até a avenida Padre Cacique, 1365. A movimentação peculiar, incluindo a rua 18 de Novembro, Edu Chaves, avenida Zaida Jarros, BR 290, avenida Presidente Castelo Branco, Mauá, Edvaldo Pereira Paiva, rua Fernando Lucio da Costa e, finalmente, a avenida Padre Cacique, não passou despercebida.
O avião, que pesa cerca de 30 toneladas e possui dimensões de aproximadamente 30 metros de largura e 30 metros de comprimento, será parte do projeto “Avião Alegre”. A proposta é oferecer entretenimento no interior da aeronave, ao lado do estádio Beira Rio. O lançamento da atração está previsto para a segunda quinzena de abril, conforme informações divulgadas em nota.
Apesar do interesse público gerado pela ação, os proprietários da área para onde o avião foi transportado ainda não se pronunciaram sobre o assunto. A movimentação contou com o apoio de uma empresa e veículos especializados, além de escolta privada e o acompanhamento da Empresa Pública de Trasporte e Circulação (EPTC) e Policia Rodoviária Federal (PRF) para garantir a segurança viária durante toda a operação. Os batedores acompanharam a operação para garantir a segurança viária, enquanto a CEEE Equatorial trabalhou para evitar problemas relacionados ao desligamento da rede.
De acordo com o responsável pela empresa contratada para fazer o transporte, Jorge Mateus Santos, desde novembro é pensada a logística. “A gente vem praticamente há mais de 4 meses estudando tudo isso envolve mais de 100 pessoas, Fora toda a nossa equipe de retaguarda. com um plano de contingência para caso aconteça algum problema”, explica.
Segundo o responsável, são pensadas várias alternativas para encarar a situação. “Então tem que ter o plano A, B e C para que não tenha nenhum tipo de situação que vá envolver segurança ou possa trancar a cidade”, conclui.