Apenas 31 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul não registraram este ano infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Até o momento, o RS já acumula 47,3 mil casos confirmados da doença e 57 mortes – número que supera o acumulado de 12 meses de 2023, de 54 mortes. O cenário não é isolado, a situação de calamidade pública também ocorre em diversos estados brasileiros.
Os dados compilados do governo estadual mostram que as notificações de casos prevalecem em pacientes de 20 a 60 anos. Já os óbitos estão concentrados em pessoas com idade a partir de 70 anos e que possuem alguma comorbidade.
Apesar da situação de calamidade em solo gaúcho, o Ministério da Saúde não prevê para este ano a inclusão do Estado na aplicação da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). O Rio Grande do Sul e outros dez estados ficaram de fora do calendário de imunização divulgado em janeiro deste ano.
Para 2025, o Ministério da Saúde irá avaliar novamente o cenário epidemiológico da doença e o quantitativo disponível de doses antes da definição da estratégia. A vacina contra a dengue, no entanto, é disponibilizada na rede privada de saúde.
