O advogado e ex-secretário de Comunicação do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, afirmou que são esperadas mais de 700 mil pessoas no ato convocado na Avenida Paulista, em São Paulo, marcada para ocorrer no próximo domingo, 25. A defesa de Bolsonaro informou que espera “500, 600, 700 mil pessoas”, na manifestação, e que “a expectativa é a melhor possível”.
Além disso, Wajngarten afirmou, também, que, até o momento, está confirmada a presença de 100 deputados, 10 a 15 senadores e três governadores.
Os governadores que confirmaram presença na manifestação são: Tarcísio de Freitas (Republicanos), chefe de Estado de São Paulo; Ronaldo Caiado (União Brasil), governador por Goiás e Jorginho Mello (PL), representante estadual de Santa Catarina. Entre eles, Tarcísio de Freitas foi o primeiro a confirmar a ida ao ato na Paulista.
Na última semana, uma lista com 49 nomes de deputados federais foi divulgada pela equipe de Bolsonaro. Além de parlamentares do PL, União Brasil e Republicanos, na listagem, as siglas PP, Pode e PSD também foram citadas. Outros parlamentares que, apesar de não estarem na lista, também confirmaram presença, como Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Hélio Lopes (PL-RJ), Julia Zanatta (PL-SC), Marcos Pollon (PL-MS) e Giovani Cherini (PL-RS).
Entre os senadores estão: Carlos Portinho (RJ), Magno Maltas (ES) e Jorge Seif (SC). O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também confirmou presença que, segundo ele, comparecer ao ato simboliza “gratidão” ao ex-presidente, de quem deverá ter apoio para sua reeleição. Ex-ministros do governo Bolsonaro também se manifestaram, como Ciro Nogueira (PP-PI, Casa Civil), Marcos Pontes (PL-SP, Ciência e Tecnologia) e Ricardo Salles (PL-Meio Ambiente).
Ocupação de hotéis
Apesar dos 700 mil esperados, a manifestação não alterou a taxa de ocupação dos hotéis da região, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (ABIH-SP). Segundo a associação, a taxa de ocupação dos hotéis na capital paulista para este sábado e domingo, dias 24 e 25 de fevereiro respectivamente, obedece a média histórica registrada nos finais de semana desta época do ano, o que representa cerca de 35%. A única exceção, porém, é um hotel que registra uma taxa de ocupação de 50%, podendo chegar a 60% até domingo.
A ABIH-SP também destacou que nenhuma manifestação, seja de direita ou de esquerda, teve força suficiente para alterar significativamente a média histórica da taxa de ocupação dos hotéis na região da Paulista. Conforme a associação, apenas eventos como a Fórmula 1 ou a Corrida Internacional de São Silvestre conseguem impactar o nível de ocupação.