A 48ª Expointer terminou neste domingo (7), no parque Assis Brasil, em Esteio, com público recorde, mas redução de 45,5% nas vendas. Foram R$ 4,4 bilhões comercializados, entre animais, artesanatos, produtos da agricultura familiar, máquinas e implementos agrícolas, automóveis e insumos. Em número de visitantes, a expectativa é chegar a 1 milhão até o fechamento dos portões no final do dia de hoje. Até as 14h, foram contabilizados 960,1 mil visitantes. Número histórico para a feira.
Secretário Estadual da Agricultura, Edivilson Brum atribuiu o cenário ao endividamento no campo:
— Os eventos climáticos fizeram com que produtores não colhessem aquilo que esperavam.
Brum ainda reforçou que as medidas anunciadas pelo governo federal na feira “foram muito bem-vindas”:
— No entanto, ficaram aquém das nossas expectativas.
A queda mais expressiva, como já era esperada, ficou com o setor de máquinas e implementos agrícolas. Foram R$ 3,7 bilhões em negócios encaminhados neste ano, frente a quase R$ 7,4 alcançados na edição anterior. O descréscimo foi de 51% nas vendas.
Além das condições climáticas adversas dos últimos anos e o envidividamento, Ana Paula Werlang, diretora-executiva do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers), citou ainda o tarifaço como outro fator para a queda nas vendas:
— O tarifaço reprimiu o comprador. Não se sabe o que vai acontecer com as vendas. Tende a se segurar porque não sabe o que vai vir pela frente.
Fonte GZH
Foto divulgação
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