Rebeca Andrade vai voltar das Olimpíadas de Paris com a mala cheia de medalhas e dinheiro. Graças à conquista do ouro no solo nessa segunda-feira (5), a ginasta de 25 anos ganhou mais R$ 350 mil em premiação do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Agora ela soma R$ 826 mil de bônus por seus quatro pódios nos Jogos. A atleta foi prata no individual geral, no salto, e bronze por equipes. É a medalhista brasileira que mais arrecadou em prêmios em Paris.
Não há uma premiação oficial oferecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) aos medalhistas olímpicos. No entanto, é comum os comitês olímpicos nacionais premiarem seus medalhistas como uma forma de estímulo extra e recompensa pelos serviços prestados ao país. Alguns atletas recebem ainda bônus de seus patrocinadores.
O ouro de Rebeca Andrade lhe rendeu R$ 350 mil, e cada prata R$ 210 mil em premiação. O bronze por equipes foi premiado com R$ 280 mil, que foi dividido igualmente entre as cinco medalhistas. Assim, Rebeca somou R$ 56 mil pelo bronze.
Premiações de atletas brasileiros
— Rebeca Andrade (ginástica artística): R$ 826 mil (bronze por equipes + duas pratas individuais + ouro individual);
— Beatriz Souza (judô): R$ 392 mil (ouro individual + bronze por equipes)
— Willian Lima (judô): R$ 252 mil (prata individual + bronze por equipes);
— Caio Bonfim (marcha atlética): R$ 210 mil (prata individual);
— Larissa Pimenta (judô): R$ 182 mil (bronze individual + bronze por equipes);
— Rayssa Leal (skate): R$ 140 mil (bronze individual);
— Flávia Saraiva (ginástica artística): R$ 56 mil (bronze por equipes);
— Jade Barbosa (ginástica artística): R$ 56 mil (bronze por equipes);
— Lorrane Oliveira (ginástica artística): R$ 56 mil (bronze por equipes);
— Júlia Soares (ginástica artística): R$ 56 mil (bronze por equipes);
— Rafaela Silva (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);
— Ketleyn Quadros (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);
— Leonardo Gonçalves (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);
— Rafael Macedo (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);
— Guilherme Schmidt (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);
— Daniel Cargnin (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);
— Rafael Silva (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes).
Medalhas de Rebeca Andrade
— Ouro no solo em Paris 2024;
— Ouro no salto em Tóquio 2020;
— Prata no salto em Paris 2024;
— Prata no individual geral em Tóquio 2020;
— Prata no individual geral em Paris 2024;
— Bronze por equipes em Paris 2024.
Rebeca de ouro
Com seis pódios olímpicos, quatro deles nesta edição da Olimpíada, a ginasta de 25 anos ultrapassa os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael e se coloca no topo do ranking de medalhistas brasileiros. Em uma apresentação sólida, embalada por uma mistura das canções “End of Time”, de Beyoncé, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta, a brasileira se apresentou com uma dificuldade de 5.900 e uma execução de 8.266, registrando uma nota de 14.166.
A americana Simone Biles, favorita ao ouro na prova, ficou em segundo lugar com 14.133. A também estadunidense Jordan Chiles completou o pódio com 13.766. No pódio, as adversárias reverenciaram a brasileira e se curvaram à campeã, a maior atleta brasileira da história dos Jogos Olímpicos.
“No Brasil, ninguém subiu ao pódio olímpico mais vezes do que ela em toda a história! Um fenômeno que inspira e orgulha a nação. A rainha da ginástica artística brasileira”, festejou o Time Brasil nas redes sociais após a confirmação do ouro.
Com a conquista no solo, Rebeca encerrou a sua participação em Paris 2024 com quatro medalhas: o bronze por equipes, a prata no individual geral, uma outra prata, no salto, e o ouro no solo nesta segunda-feira.
As medalhas na atual edição da Olimpíada se juntam às duas conquistadas em Tóquio 2020: ouro no salto e a prata no individual geral.