O ex-presidente Jair Bolsonaro realizará neste domingo (21), a partir das 10h, um ato na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Conforme o ex-chefe do Executivo, que já fez uma convocação nas redes sociais, a manifestação terá a defesa da democracia como principal lema e, entre os bolsonaristas, a expectativa é de grande público.
“Vamos fazer o nosso ato pacífico, em defesa da democracia, pela nossa liberdade”, afirmou Bolsonaro durante a gravação, acrescentando que o Brasil está próximo de virar um ditadura.
O ato ocorrerá pouco tempo depois da briga do bilionário Elon Musk com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A polêmica poderá servir como combustível para animar os apoiadores de Bolsonaro.
A última grande manifestação convocada pelo ex-presidente foi na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 25 de fevereiro.
Bolsonaro não estará sozinho durante a manifestação. Segundo a organização, participarão os governadores Claudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e outros nove senadores.
Dois trios elétricos serão usados para realizar o ato, sendo que um deles tem capacidade para 70 pessoas. O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro vai alterar o horário em que a principal via de Copacabana, a Avenida Atlântica, ficará fechada neste domingo. A via é comumente fechada entre 7h e 19h aos domingos e feriados para a população utilizar o espaço como zona de lazer.
A interdição ocorrerá ainda de madrugada, a partir das 4h. Os dois trios elétricos da manifestação ficarão posicionados no cruzamento da Rua Bolívar com a Avenida Atlântica, entre os Postos 4 e 5 da orla da praia.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) não informou se fez um planejamento ou como será feito o esquema de segurança da região. Organizadores do ato, no entanto, informaram que estiveram reunidos com o governador do Rio que solicitou reforço no policiamento em toda a área de Copacabana.
Em São Paulo, no ato convocado pelo ex-presidente em fevereiro, a segurança foi reforçada com cerca de 2 mil policiais militares escalados para garantir a segurança e a ordem, em um esquema que contou com apoio de drones, câmeras fixas e móveis. A operação do governo paulista envolveu agentes da força tática, tropa de choque, cavalaria, comando de aviação, entre outros destacamentos.