O município de Garibaldi confirmou um caso de dengue não autóctone, ou seja, o paciente não se infectou dentro do município. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no momento, há apenas três casos em investigação. No entanto, é importante ficar em alerta.
A equipe de Controle da Dengue e Simulídeos, já tem investido em diversas medidas para controlar a proliferação do inseto. A população, por sua vez, também pode adotar algumas atitudes para tornar Garibaldi mais segura para todos.
Medidas preventivas
Os munícipes devem ficar atentos a reservatórios de água parada, que funcionam como o principal ambiente para focos do mosquito. Para isso, alguns pontos merecem atenção redobrada:
– Armazene garrafas vazias, baldes e vasos com o gargalo para baixo;
– Descarte corretamente o lixo;
– Elimine objetos que acumulem água parada;
– Faça limpezas e revise regularmente áreas internas e externas da residência;
– Retire os pratos dos vasos de plantas ou coloque areia até a borda;
– Mantenha caixas d’água, poços, barris e lixeiras bem vedados;
– Mantenha calhas desobstruídas e livre de folhas e gravetos;
– Trate a água da piscina com produtos;
Além do controle de água parada, os cidadãos podem adotar medidas de proteção individual, como o uso de repelentes e inseticidas e a instalação de mosquiteiros e telas em portas e janelas.
Medidas da prefeitura contra o mosquito
Uma das ações realizadas pela SMS foi introduzida neste ano, as “Ovitrampas”. A armadilha, espalhada por pontos da cidade, é semelhante a um vaso de planta preenchido com água e palhetas de madeira (Eucatex), que facilita que a fêmea do Aedes coloque seus ovos.
O equipamento fica no local por um período de sete dias. A cada semana a palheta de madeira é substituída. Pela quantidade de ovos, ou ausência deles, a Prefeitura saberá se há fêmeas com foco no raio de nove quarteirões da armadilha, gerando um monitoramento da região.
Garibaldi também se beneficia da própria natureza para combater o Aedes Aegypti. O Município plantou cerca de mil mudas de Crotalária, uma planta que atrai libélulas, predadoras naturais do mosquito. A Coordenadoria de Endemias, localizada nos fundos do Posto de Saúde São Francisco, também fornece as mudas para quem quiser plantar em suas residências.
A equipe de Controle da Dengue e Simulídeos, que conta com quatro novos agentes neste ano, também segue atuando na fiscalização in loco de possíveis focos do mosquito. Denúncias sobre riscos de proliferação do inseto podem ser feitas pelo telefone: (54) 3462-8197.