O sistema de filiação partidária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começará a cobrar uma autenticação de dois fatores, em fevereiro, para diminuir o risco de fraudes como a que levou à filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Partido Liberal, sigla à qual pertence Jair Bolsonaro.
O episódio é alvo de investigação da Polícia Federal (PF), que instaurou um inquérito a partir de determinação do presidente do tribunal, ministro Alexandre de Moraes.
A partir da implementação do segundo fator de autenticação no sistema do TSE, o Filia, os usuários precisarão, além de senha, se conectar ao e-Título para acessá-lo e só será permitido o ingresso no sistema daqueles que estiverem com biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.
“Assim, quando acessar o Filia para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo da Justiça Eleitoral”, detalhou o TSE em nota.
Com a mudança, o sistema está indisponível a partir deste sábado (13) e voltará a funcionar apenas em fevereiro. O TSE ainda não informou a data exata para liberação do Filia após a alteração.