A guerra entre Israel e Hamas, que chegou ao terceiro dia nesta segunda-feira (9), já matou mais de 1,2 mil pessoas, sendo pelo menos 700 em Israel, mais de 490 na Faixa de Gaza e cerca de dez na Cisjordânia, segundo o balanço mais recente.
Milhares de pessoas ficaram feridas. O governo israelense afirmou que as tropas continuam balhando em oito pontos nos arredores da Faixa de Gaza nesta segunda-feira. Na noite de domingo (8), Israel disse que atacou 500 alvos do Hamas e da Jihad Islâmica.
A escalada da tensão começou no sábado (7), depois que o Hamas lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza, enquanto homens armados invadiam o território por terra, ar e mar.
Israel revidou os ataques e declarou estado de guerra. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que a Faixa de Gaza vai pagar um “preço pesado, que vai mudar a realidade de gerações”.
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma poderosa retaliação: “Estamos em guerra e vamos ganhar”.
No domingo, um ataque promovido contra Israel pelo Hezbollah, a partir do Líbano, elevou ainda mais a tensão. O grupo declarou apoio ao Hamas e disse que as suas armas e foguetes estão à disposição.
O conflito entre Israel e palestinos se estende há décadas por questões territoriais.