O menino de 4 anos , natural do Mato Grosso do Sul e que vivia em Campo Bom, na Região Metropolitana de Porto Alegre, morreu no domingo (13). Kadmiel Edson Rodrigues da Silva estava em tratamento contra um câncer raro nos rins.
De acordo com a amiga da família, Natalia Bonatto, antes de falecer, o menino segurou a mão do pai e disse: “Pai, eu te amo”.
Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e policiais militares devem fazer uma homenagem a Kadmiel. O velório será a partir das 21h, na capela de Campo Bom e o enterro, nesta segunda (14), às 16h, no cemitério municipal.
“Eu visitei ele na primeira vez em que a Brigada Militar teve contato com ele. Na época, estava em cuidados paliativos. Graças a Deus, passou uns bons dias muito feliz depois disso. Hoje está descansando com Deus. Ele amava a polícia militar. Vivia fardado”, disse o tenente Marcos Alberto de Oliveira Escobar.
Conheça a história de Kadmiel
Em março deste ano, os médicos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre consideraram o quadro de Kadmiel irreversível. Diante disso, o pai do menino entrou em contato com policiais militares, que visitaram o garoto no hospital. Para a surpresa de todos, desde a visita, o estado de saúde de Kadmiel começou a melhorar.
“Eu entrei em contato com a Brigada para preparar tudo, seja uma despedida, alguma coisa. (…) Chegaram no quarto, foi, assim, uma visita que ele não esperava”, diz o pai, Edson Silva.
Policiais visitam Kadmiel em quarto de hospital em Porto Alegre
Na época, o menino recebeu alta e conseguiu visitar o batalhão da BM em Campo Bom. “Nós usamos a arma mais poderosa que o ser humano pode usar, o amor”, afirma o tenente Escobar.
Com os PMs, ele conheceu a sala das câmeras, aprendeu a ligar a sirene e até falou no rádio da corporação.
“Sargento Kadmiel”, disse no rádio.