Um adolescente, de 13 anos, atacou e feriu com uma faca quatro professores e dois alunos na Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada na rua Doutor Adolfo Melo Júnior, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (27). O ataque ocorreu por volta das 7h30, quando as aulas já tinham começado.
De acordo com informações da PM (Polícia Militar), uma professora sofreu uma parada cardiorrespiratória. Conforme o boletim médico, os profissionais da saúde conseguiram reverter o quadro.
Os outros três docentes foram levados a hospitais, mas o estado de saúde deles não foi confirmado — um está no Hospital das Clínicas, na zona oeste. O aluno, que era inicialmente o alvo do agressor, foi atingido, mas sofreu um corte superficial conforme os agentes de segurança.
Um segundo estudante também se machucou, de acordo com comunicado oficial divulgada pelo governo de São Paulo. O estado de saúde deles não foi informado. Ainda de acordo com o governo paulista, “a situação causa consternação a todos e a prioridade neste momento é prestar socorro às vítimas e apoio aos familiares”.
O responsável pelas facadas foi identificado e contido, mas ainda permanece na escola com a polícia. A corporação acredita que a motivação dos ataques tenha sido bullying — o autor do ataque teria feito postagens nas redes sociais.
A direção da unidade informou que os alunos serão liberados gradativamente. Pais e familiares estão em frente à unidade escolar, desesperados e preocupados com os seus filhos.
A polícia fez uma varredura em todas as salas de aula e banheiros para encontrar crianças que poderiam ter sido machucadas. As aulas nesta segunda foram canceladas.
Os três professores feridos tentaram segurar o autor do ataque, já que ele queria matar um colega do colégio. Foi nesse momento que se tornaram alvo do rapaz.
Uma aluna explicou que a briga entre os dois estudantes envolvidos começou na semana passada e, hoje, o adolescente teria levado uma faca para se vingar. A menina informou, ainda, que uma das professoras esfaqueadas “era de idade”. “A gente não sabe se ela vai ficar bem ou não”.
A polícia trabalha com a hipótese de que o adolescente teria planejado o ataque após essa briga com o colega.
Com medo de o atentado se espalhar pelo colégio, outros professores, que viram a cena, começaram a gritar para alertar as demais turmas para trancar as portas das salas de aula.