Policiais militares do batalhão de Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul, começaram a ser ouvidos pela Corregedoria da Brigada Militar (BM). Informações compartilhadas pela Polícia Federal (PF) apontam suposta participação de PMs da cidade nas violências sofridas por trabalhadores encontrados em situação semelhante à escravidão.
Eles seriam responsáveis pela segurança do alojamento de onde 207 safristas foram resgatados no dia 22 de fevereiro.
Cerca de quarenta servidores da Corregedoria da BM foram deslocados para Bento Gonçalves. Nesta sexta-feira (3), o órgão se reuniu com a Polícia Federal para ter acesso aos depoimentos que apontam a suposta participação de policiais.
Os trabalhadores relataram, ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), terem ficado sujeitos a situações de agressão com choques elétricos e spray de pimenta, cárcere privado e agiotagem.