A Fênix Serviços Administrativos e Apoio a Gestão de Saúde LTDA, empresa que oferecia mão de obra para as vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton, rejeitou a proposta de acordo apresentada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). As partes se reuniram em audiência virtual nesta quinta-feira (2).
Conforme o MPT, o grupo empresarial discordou quanto ao pagamento de indenização individual aos 207 safristas resgatados em um alojamento em Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul. Os representantes legais da Fênix não reconheceram a ocorrência de trabalho em condições semelhantes à escravidão.
Em manifestação anterior à realização da audiência, o advogado Augusto Werner, que defende a Fênix Serviços Administrativos e Apoio a Gestão de Saúde LTDA, disse que “não aceitamos qualquer tipo de trabalho ilegal” e que “mantém aberto canal de conversação para instituições que quiserem comprovar que não há irregularidades na nossa empresa”.
Segundo o MPT, o pagamento das verbas rescisórias aos resgatados foi concluído. Durante o encontro virtual foram apresentados os documentos de comprovação. Os valores ultrapassam R$ 1 milhão e são referentes apenas à rescisão de contrato devida aos trabalhadores.