Suspeito de matar incendiado o marido de uma colega, Celso Edgar da Silva, de 29 anos, foi preso na tarde de quarta-feira (1°). De acordo com a Polícia Civil, o homem foi detido na avenida Barão de Mauá, na Grande São Paulo, por volta das 16h. A detenção ocorreu pelo cumprimento de mandado de prisão temporária contra o acusado.
De acordo com o repórter Lucas Carvalho, da Record TV, Celso recebia uma remuneração extra de R$ 150 por mês que não era registrada na sua folha salarial. O pagamento foi combinado com o dono do local e a antiga funcionária responsável pela área de recursos humanos da empresa.
A mulher foi demitida, e Fabiana assumiu a sua função; contudo, não foi informada do valor que deveria ser pago ao homem. Quando não recebeu o dinheiro extra, o soldador foi até a esposa de Fabrício e perguntou o que havia acontecido.
A funcionária afirmou que conversaria com o chefe para confirmar que ele tinha direito a esse pagamento. Horas mais tarde, o suspeito ligou para o ramal de Fabiana e a cobrou pelo pagamento, mas ela afirmou que não tinha o retorno do supervisor ainda, o que o deixou irritado.
Na hora da saída, os dois colegas de trabalho discutiram novamente, e o homem ofendeu a mulher. Ela contou o que havia acontecido ao marido, que decidiu buscá-la no trabalho no dia seguinte.
O chefe de Fabiana explicou a ela o combinado feito com Celso e a autorizou a fazer o pagamento de R$ 150, mas o soldador continuou revoltado com o atraso no pagamento.
Quando Fabrício foi buscar a esposa, ele e o suspeito tiveram uma discussão. O homem entrou em seu carro e passou a perseguir o casal pelas ruas no caminho até a casa deles. A mulher decidiu registrar o momento e filmou as ameaças feitas por Celso. “Amanhã você vai trazer ela e eu vou te pegar”, ameaçou o homem.
O boletim de ocorrência foi registrado no 3º Distrito Policial de Mauá como homicídio com três qualificadores: por motivo fútil, uso de fogo e por emboscada.