A empresária e influenciadora Maíra Cardi foi condenada pela Justiça da Paraíba a pagar uma indenização por danos morais, de aproximadamente R$ 50 mil, após xingar um médico nutrólogo nas redes sociais, quando ele se opôs à prática de jejum intermitente por longos períodos como forma de emagrecimento, proposta por Maíra.
Em outra decisão, publicada em 7 de outubro, ela foi condenada por calúnia e difamação, crimes que podem ser punidos com até nove meses de detenção. No entanto, a prisão foi revertida em uma multa de nove salários mínimos, cerca de R$ 24,2 mil.
Na nova decisão, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), Maíra foi condenada a pagar indenização por danos morais. Ela teria solicitado segredo de Justiça, alegando ser figura pública, mas o pedido foi negado.
Entenda o caso
Maíra Cardi realizou uma live nas redes sociais em 2021, em que foi criticada pelo médico nutrólogo Bruno Cosme, da Paraíba, por recomendar o jejum intermitente como forma de emagrecimento.
A empresária não é profissional da saúde, mas usa as redes sociais para falar sobre emagrecimento e oferece um curso para pessoas que desejam perder peso.
Após receber a crítica do médico, Maíra o ofendeu usando palavrões e alegou que ele “só queria likes”. Depois do episódio, o nutrólogo acionou a Justiça.