Cerca de 140 presos estão atuando na limpeza de escolas atingidas pelas enchentes, após a passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul. De acordo com o governo, os apenados que estão atuando nessa força-tarefa são provenientes de unidades prisionais dos regimes fechado e semiaberto e já desempenhavam algum tipo de atividade laboral.
Sete escolas estão sendo atendidas inicialmente. A Secretaria Estadual de Educação indicou a lista de instituições e forneceu os materiais de limpeza necessários. (Saiba mais abaixo)
- Lajeado – Colégio Estadual Presidente Castelo Branco e Escola de Ensino Fundamental Fernandes Vieira
- Roca Sales – Escola de Educação Básica Padre Fernando
- Muçum – Escola de Ensino Médio General Souza Doca
- Encantado – Escola de Ensino Fundamental Antônio de Conto
- Venâncio Aires – Escola de Ensino Médio de Mariante
- Estrela – Escola de Ensino Fundamental Moinhos
Conforme o governo, os apenados mobilizados para a força-tarefa são de unidades prisionais de oito municípios próximos ao Vale do Taquari. Eles possuem autorização judicial para trabalhar, que é solicitada pela Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), e são supervisionados por agentes penitenciários durante a jornada.
“Essa parceria é fundamental para que possamos focar nas ações de retomada das atividades pedagógicas e oferecer apoio sócio-emocional aos nossos profissionais e estudantes”, destacou a secretária da Educação em exercício, Stefanie Eskereski.
O governo acrescenta que, em um segundo momento, será avaliado o uso de mão de obra prisional para restaurações de pequena e média complexidade nos estabelecimentos. Os presos também prestam serviços de limpeza e remoção de entulho de vias públicas.